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Deputado Roosevelt e comunidade escolar defendem projeto que instala câmeras em todas as escolas do DF

O Projeto de Lei nº 1211/2024, de autoria do deputado distrital Roosevelt (PL), está em votação nesta terça-feira (21/10) na Câmara Legislat...

O Projeto de Lei nº 1211/2024, de autoria do deputado distrital Roosevelt (PL), está em votação nesta terça-feira (21/10) na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A proposta obriga a instalação de câmeras de videomonitoramento em todas as escolas públicas e particulares do DF, inclusive dentro das salas de aula

Foto: Pedro Santos.

O projeto surgiu como resposta à crescente preocupação com casos de violência, abusos e negligência dentro do ambiente escolar. A medida busca garantir mais segurança, transparência e proteção para alunos, professores e servidores, fortalecendo o vínculo de confiança entre as famílias e as instituições de ensino.

"Nosso objetivo é proteger as crianças e dar tranquilidade às famílias. As câmeras não são para vigiar o professor, mas para prevenir abusos e responsabilizar quem erra. Segurança e educação caminham juntas", destacou o deputado Roosevelt.

Debate e defesa do projeto

A proposta tem mobilizado a sociedade e o apoio popular cresce entre pais, alunos, profissionais da educação e também membros da segurança pública.

"Os mesmos que defendem câmeras nas viaturas policiais e nas fardas dos agentes de segurança agora são contra câmeras nas escolas. Pau que bate em Chico, bate em Francisco. Se o objetivo é proteger, não pode haver dois pesos e duas medidas", afirmou o sargento Marcos Ribeiro, policial militar do DF, em apoio ao projeto.

Pais, alunos e professores apoiam

"Sou totalmente a favor. Quero saber que meu filho está em um ambiente seguro, sendo bem tratado e longe de qualquer tipo de violência", disse Sandra Nogueira, mãe de aluno da rede pública do Gama.

"As câmeras ajudam a proteger a gente também. Quando tem briga ou injustiça, as imagens mostram o que aconteceu de verdade", contou Lucas Ferreira, estudante do ensino médio em Ceilândia.

Professores também reconhecem a importância da proposta, embora temam represálias de entidades sindicais.

"O que queremos é segurança e transparência. Muitos colegas têm medo de se posicionar por causa do Simpro, mas sabemos que as câmeras podem proteger tanto os alunos quanto os professores", relatou, sob anonimato, uma professora da rede pública.

População também aprova a medida
"Tem que ter monitoramento em tudo: escolas, unidades de saúde, delegacias e quartéis. Transparência e segurança precisam caminhar juntas. As câmeras não tiram liberdade, elas garantem responsabilidade", afirmou José Alves, morador do Itapoã, que acompanha de perto o debate na CLDF.

A expectativa é que o PL 1211/2024 seja aprovado ainda hoje, consolidando um avanço importante na segurança escolar e um marco na proteção das crianças e dos profissionais da educação no Distrito Federal.

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