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O Brasil se industrializa: o impulso de JK que acelerou a economia

Quando Juscelino Kubitschek assumiu a presidência, o Brasil ainda era um país essencialmente agrário. A produção rural representava a maior ...

Quando Juscelino Kubitschek assumiu a presidência, o Brasil ainda era um país essencialmente agrário. A produção rural representava a maior parte das exportações, e a indústria de transformação era tímida, localizada em bolsões regionais. JK mudou esse cenário de forma radical ao estabelecer como prioridade de governo a industrialização em larga escala.



Montadoras e indústria pesada: a modernização ganha corpo

Durante seu governo, o país atraiu empresas como Volkswagen, Mercedes-Benz, Willys-Overland e Ford, que instalaram montadoras no Brasil — especialmente no ABC Paulista. Essas empresas não vieram por acaso: JK ofereceu incentivos fiscais, infraestrutura de apoio e promessas de mercado consumidor crescente.

Paralelamente, houve forte investimento na indústria de base: aço, cimento, petroquímica e mineração. A CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), a Petrobras e a Companhia Vale do Rio Doce ampliaram suas capacidades operacionais. Nascia um novo Brasil, com parques industriais cada vez mais integrados à malha rodoviária em expansão.

O Plano de Metas como catalisador econômico

Dentro das 31 metas estabelecidas por JK, várias eram voltadas direta ou indiretamente à industrialização. Desde a geração de energia elétrica até a logística de transporte, tudo foi planejado para criar um ambiente propício à produção em massa.

Entre 1956 e 1961, o setor industrial cresceu quase 80%. O PIB industrial brasileiro se multiplicou, e o país passou a ser classificado como potência emergente. Surgia também uma nova classe média urbana, com acesso a bens de consumo como eletrodomésticos, automóveis e serviços modernos.

As críticas: dependência e endividamento

O crescimento acelerado também trouxe alertas. O país aumentou sua dívida externa, importou tecnologias em vez de desenvolvê-las e passou a depender de insumos estrangeiros em alguns setores estratégicos. A inflação subiu e a concentração urbana cresceu rapidamente, gerando problemas sociais nas periferias.

No entanto, mesmo entre os críticos, é difícil negar que o governo JK foi responsável por uma mudança estrutural no modelo econômico brasileiro, abrindo o caminho para a industrialização de fato e para uma economia mais complexa.


“O Brasil precisa fabricar. Produzir é afirmar nossa independência.” – Juscelino Kubitschek

JK Hoje resgata as bases do progresso nacional. Porque entender nossa industrialização é entender a transição do Brasil rural para o Brasil moderno.

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