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 Está aberto edital para concurso Colégio Militar em 14 cidades brasileiras. As oportunidades de ingresso são para o ano letivo de 2021. 


As inscrições já estão abertas. - Foto: Redação Tribuna do DF

Estão abertas 480 vagas no concurso Colégio Militar (CM) para filhos de civis e militares que ingressarão no 6º ano do Ensino Fundamental ou 1º ano do Ensino Médio. A seleção valerá apenas para o ano de inscrição, contando a partir da publicação do edital. Serão contempladas 14 cidades brasileiras em 11 estados mais o DF no certame. Acesse o link para a cidade da qual pretende prestar concurso: 















Concurso Colégio Militar: requisitos 

Para os candidatos com interesse em ingressar no 6º ano do Ensino Fundamental é necessário ter concluído ou estar cursando o 5º ano. O concurso Colégio Militar também conta com um limite de idade, por isso, o estudante precisa: 
  • Completar 10 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula; ou 
  • Ter menos de 13 anos em 1º de janeiro do ano da matrícula. 
Já os interessados em entrar no 1º ano do Ensino Médio precisam estar cursando o ter terminado o 9º ano do Ensino Fundamental. Quanto ao limite de idade, o concurso Colégio Militar exige que o candidato tenha: 
  • Menos de 18 anos em 1º de janeiro do ano da matrícula; ou 
  • Completado 14 anos até 31 de dezembro do ano da matrícula. 
Como se inscrever no concurso Colégio Militar 

As inscrições no concurso Colégio Militar deverão feitas pelos responsáveis dos estudantes entre os dias 08 de setembro e 02 de outubro de 2020. Será necessário acessar página online de cada CM na parte de “Concurso de Admissão” para solicitar participação. Também haverá a possibilidade de inscrição presencial apenas para candidatos PcD (Pessoa com Deficiência). No caso de Brasília, acesse AQUI.

Vale ressaltar que, caso algum candidato precise de condições especiais para a prova, seu responsável deverá apresentar atestado médico no ato da inscrição. 

O valor estipulado para a taxa de inscrição é de R$ 95,00 para todos os candidatos do concurso Colégio Militar. Poderão ficar isentos aqueles que comprovarem viver em condição de carência socioeconômica. A isenção de taxa também poderá ser dada para outros candidatos considerados pertinentes pelo comandante do CM. 

Concurso Colégio Militar: etapas 

O concurso Colégio Militar conta com três etapas de classificação. Confira: 

Exame Intelectual 

A primeira etapa do concurso Colégio Militar possui duas partes, que devem ser realizadas num período de 4h30. Começando com uma prova objetiva de Língua Portuguesa e Matemática, contendo 24 questões de múltipla escolha. Para a segunda parte, os candidatos precisam escrever uma redação de 15 a 30 linhas em que serão considerados os seguintes critérios de avaliação: 
  • Demonstrar domínio das normas fundamentais da língua escrita (6° ano); 
  • Domínio da norma-padrão da língua, sem marcas de oralidade ou de informalidade (1° ano); 
  • Desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do tipo de texto (narrativo, argumentativo, descritivo, injuntivo, expositivo) solicitado; 
  • Compreender a proposta de Redação enfocando o tema solicitado; 
  • Redigir um texto coerente; 
  • Redigir um texto coeso. 
Vale ressaltar que só serão corrigidas as redações daqueles que obtiverem 50% de acertos em cada disciplina da prova objetiva do concurso Colégio Militar. As provas estão previstas para os dias 17 e 18 de outubro de 2020, sendo realizada pelos candidatos ao 1° ano no sábado e os inscritos para o 6° ano no domingo. 

Revisão médica e odontológica 

Os aprovados nas provas escritas passarão para a segunda etapa do concurso Colégio Militar que é formada de revisão médica e odontológica. Os convocados deverão apresentar a Caderneta de Vacinação atualizada e os seguintes exames: 
  • Radiografia do tórax; 
  • Glicose; 
  • Hemograma completo, tipagem sanguínea e fator RH; 
  • Sumário de urina (EAS) e parasitologia de fezes (EPF); 
  • Eletrocardiograma (ECG); 
  • Exame clínico e odontológico. 
  • Quem for candidato PcD deverá apresentar também laudos médicos complementares. 
Comprovação dos Requisitos Biográficos 

A terceira e última etapa do concurso Colégio Militar é presencial no CM escolhido. Os candidatos deverão apresentar original e cópia dos documentos abaixo: 
  • Documento oficial de identidade do candidato, com foto; 
  • Documento oficial de identidade do responsável legal, com foto; 
  • Histórico escolar; 
  • Plano Educacional Individualizado (PEI), somente para candidatos com deficiência; 
  • Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). 
Vale ressaltar que, se não houver histórico escolar disponível na época da matrícula, deverá ser apresentada uma declaração autenticada do colégio de origem. Nesse caso, o responsável precisará entregar o histórico escolar até o último dia útil antes do início do ano letivo. 

Edital 

Confira o edital completo publicado no Diário Oficial da União

REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

 A partir de estudos do Brasília Ambiental, GDF investe em plantio de árvores, recuperação de parques e outras medidas de controle ambiental.

| Foto: Paulo H. Carvalho

O Distrito Federal tem apresentado baixa umidade do ar e temperaturas elevadas. Nesta sexta-feira (11/09), os termômetros registraram o dia mais quente deste ano, com índice de umidade relativa do ar de 10%. Com a situação crítica, a Defesa Civil emitiu sinal de alerta na capital da República. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), na Ponte Alta do Gama a temperatura máxima chegou a 33,1°C e, na área central de Brasília, a 31,3°C.

Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia, neste sábado (12), as temperaturas variam entre 18° e 30º e a umidade entre 40% e 15%. No domingo, 15° e 30º e 70% e 20% de umidade. Conforme o subsecretário da Defesa Civil, coronel Alan Alexandre Araújo, a tendência é de que o índice permaneça baixo até a chegada da chamada “chuva do caju”.

“Ao final do inverno para início da primavera, normalmente temos esse período, que é quando temos frutos nos pés, quando chove o suficiente para brotar nos cajueiros as primeiras flores frutos”, explica o coronel.

A orientação da Defesa Civil é de que as pessoas se mantenham hidratadas, fazendo bastante ingestão de água e evitando exposição ao sol.

Agosto mais quente

O mês de agosto há quase dez anos se revela como o mais quente do ano para a população do Distrito Federal. Em 2020, não foi diferente. Estado de alerta declarado, oscilação recorde de temperatura e desconforto para o brasiliense, que sofre com o calor e a baixa umidade. A constatação vem dos números dos boletins de temperatura e umidade do ar do Instituto Brasília Ambiental, divulgados mensalmente para conhecimento da população.

Agosto registrou números extremos de temperatura no Gama. No dia 27, os termômetros apontaram 6,5°C na região. Já no dia 19, acusaram 33,2°C. Índices nada comuns para a capital federal. A umidade caiu a 11% em algumas regiões. E além disso, de 2013 em diante, o mês sempre esteve acima da média de temperatura calculada pelos meteorologistas para essa época de seca e final do inverno.

E não pára por aí. É possível afirmar que em 2016 tivemos o mês 8 mais quente em quase 40 anos (desde 1981). Naquele ano, a temperatura máxima esteve sempre três graus acima da média.

“Já são oito anos que agosto apresenta temperaturas máximas acima da normal climatológica (média do período estudado). Às vezes, nossa memória é fraca mas realmente é uma época crítica”, lembra o analista do Ibram e meterologista, Carlos Rocha. Ele é um dos responsáveis pelos cadernos lançados pelo Instituto.

Professor e pesquisador da UnB, o geógrafo Rafael Franca explica que o bioma cerrado favorece a amplitude térmica e em tempos de seca há um aumento na pressão atmosférica. “É natural que isso tudo seja consequência da estiagem no DF. Mas vale lembrar que tivemos um aumento de 1 grau na temperatura do planeta”, informa.

“Na região oeste do Estados Unidos, por exemplo, observamos um estado em que um dia a temperatura alcançou quase quarenta graus e no outro nevou”, exalta Franca.

Árvores e parques em abundância

É sabido que o plantio de árvores, a vegetação em abundância e o não às queimadas são medidas importantes para enfrentar o aquecimento, que é também global. Nesse caso, GDF está no caminho certo e não economiza nas árvores. Segundo a Novacap, de janeiro até o momento foram plantadas 35 mil em todas as regiões administrativas.

De acordo com Raimundo Silva, chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap, se não fosse essa arborização, Brasília seria um deserto. “Temos aqui um clima de deserto, com temperaturas que variam de 14° a 35º em um mesmo dia. A floresta urbana que temos é benéfica e amplia a sensação de unidade”, afirma o chefe da DPJ.

Raimundo afirma que a meta é plantar mais 120 mil mudas até o início de 2021 em todo o DF.

Em todo o DF, são aproximadamente 5 milhões de árvores – recorde em todo o país. “As árvores, dentre tantos outros benefícios, fazem uma regulação climática muito eficiente. Deixam o ar mais úmido, trazem a sombra e são fundamentais nesse controle da temperatura”, aponta o engenheiro agrônomo da Emater, Sumar Magalhães.Em Taguatinga, a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ganhou em janeiro o apelido de IpêTG. A companhia urbanizadora plantou duas mil mudas do vistoso ipê amarelo que logo vão ajudar no controle climático da região.

Os parques também não ficam pra trás. A atual gestão reformou 12 deles de um total de 20 regularizados nos últimos anos. Ontem (11), por sinal, foi entregue a primeira etapa das obras do Parque Ecológico do Tororó. Exatamente, no Dia do Cerrado.

Conservação da água

A Emater também trabalha com projetos voltados para a compensação ambiental. Um deles é o “Produtor de Água no Pipiripau”.

“Orientamos principalmente a população rural a evitar o desmatamento, incentivamos o plantio de árvores e o manejo e conservação da água e do solo. O solo é um grande reservatório de água que temos”, destaca Magalhães.

Contribuições importantes para enfrentar altas de temperatura tão comuns em todo o Brasil, os boletins climáticos, para quem gosta de entender o tempo, estão disponíveis no portal do Brasília Ambiental. São três modalidades: de temperatura, de umidade relativa do ar, e o de precipitação (edição somente nos meses chuvosos, no caso a partir de novembro). O endereço é o: www.ibram.df.gov.br

AGÊNCIA BRASILIA
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

 Empreendidas por meio da Operação Quinto Mandamento, ações contam com parceria de vários órgãos do governo.


Operação Quinto Mandamento: todo fim de semana, equipes da DF Legal e de órgãos ligados à SSP atuam em rigorosa fiscalização | Foto: Divulgação/DF Legal.

Desde 1º de agosto deflagrada sempre aos finais de semana, a Operação Quinto Mandamento já vistoriou, até o dia 6 deste mês, 270 estabelecimentos no Distrito Federal. A ação é fruto de parceria da Secretaria DF Legal com órgãos ligados à Secretaria de Segurança Pública (SSP).

O foco é fiscalizar estabelecimentos comerciais que insistem em exercer seu trabalho de forma irregular. As ações são realizadas com base em análises semanais e de levantamentos feitos pelas subsecretarias de Inteligência (SI) e de Gestão da Informação (SGI), vinculadas à SSP. Após o mapeamento, é definida a região a ser vistoriada.

A partir desses dados, uma força-tarefa é montada, e diversos órgãos, entre eles a DF Legal, vão aos pontos mais críticos. Enquanto ocorre a abordagem policial, auditores da pasta verificam a documentação dos estabelecimentos.

Irregularidades sob mira

Do total de ações registradas até o último fim de semana, 30 foram notificados por diversos problemas, como documentação irregular ou inexistente e atividade não autorizada, entre outros. O saldo, até agora, é de 19 estabelecimentos multados e 31 interditados, além de 38 relatórios de ação fiscal lavrados.

“O trabalho integrado realizado entre a DF Legal, por meio da fiscalização de atividades urbanas, em conjunto com as forças de segurança, visa reduzir os focos de criminalidade no Distrito Federal”, destaca o titular da DF Legal, Cristiano Mangueira. “Nós entramos exatamente no eixo de fiscalizar esses bares, restaurantes, eventos e demais atividades que geram aglomeração e são focos de criminosos.”

O secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, reforça: “Dentro da política da Segurança Pública para redução de crimes contra a vida, a Operação Quinto Mandamento tem um papel fundamental”.

Além da DF Legal, participam da Operação Quinto Mandamento, coordenada pela SSP, representantes das forças das polícias Civil (PCDF) e Militar (PMDF), do Departamento de Trânsito do DF (Detran), do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER).


AGÊNCIA BRASILIA
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

 


O Fluminense anunciou no início da tarde desta sexta (11) que o atacante Fred testou positivo para o novo coronavírus, e que está afastado do restante da equipe.

“Fred testou positivo para a covid-19 no exame desta quinta-feira [10/9], válido para a bateria de testes da décima rodada do Campeonato Brasileiro. O camisa 9 testou negativo em todos os exames anteriores, mais recentemente na quinta-feira anterior [3/09], no sábado [5/09], na segunda [7/09] e na quarta [9/09], que garantiu a participação dele na nona rodada. Os exames do tipo PCR foram feitos pelo laboratório Richet”, diz a nota do Tricolor das Laranjeiras.

O atacante entrou em campo na última quarta (9) no jogo contra o Flamengo pela nona rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado positivo do teste da última quinta (10), o jogador está fora da partida contra o Corinthians, no próximo domingo no estádio do Maracanã.

AGÊNCIA BRASILIA
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS


 A melhor resposta para qualquer desafio é trabalhar, e assim o Governo do Distrito Federal (GDF) tem feito ao longo destes primeiros 20 meses de gestão. Nesta quinta-feira (10), o governador Ibaneis Rocha reuniu todo o secretariado e presidentes de empresas públicas do DF, em videoconferência, para tratar dos rumos da capital. O vice-governador, Paco Britto, também participou da reunião virtual.


Foto: BD Redação Agência Brasília

“O momento é de união de todo o grupo. Vamos afinar o último quadrimestre e mostrar o que foi feito durante a pandemia e em todo 2020, como também ajustar nosso 2021. Vamos manter nossos investimentos e ações”, estimulou o governador Ibaneis Rocha.

Não chegamos a esse ponto de graça. Foi com muito trabalho. A saúde trabalhou bastante para não faltar leitos
Ibaneis Rocha, governador do DF

Nas mais de 4 horas de reunião não faltaram boas notícias. Uma delas, importantíssima para o DF neste período de pandemia de Covid-19, é a de que o governo vai conseguir investir todo o seu orçamento previsto até o fim do ano. Até o momento foram empenhados R$ 28 milhões de um total de R$ 43 milhões – montante que será cumprido, como assegurou o secretário de Economia, André Clemente.

Clemente destacou que o DF é exemplo para o país neste momento porque conseguiu aumentar a receita tributária diante de um cenário devastador. A Secretaria de Economia adotou uma série de ações para isso. Entre elas, o secretário lembrou que, após decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o governo local passou a reter o imposto de renda de todas as empresas prestadoras de serviço, com estimativa de arrecadação anual de R$ 200 milhões.

15 mil postos de trabalho gerados em parceria com 14 grandes empresas

A pasta também reduziu o número de parcelas para o pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) – de seis para quatro. Assim, no período mais crítico da pandemia, o capital financeiro foi garantido para bancar os custos necessários para a manutenção da saúde pública. Com inteligência e boa gestão, manteve também a receita tributária saudável sem grandes impactos nos cofres públicos.

O secretário também destacou acordos com 14 grandes empresas que se instalaram ou vão se instalar no DF, em demonstração de que a capital tem se mostrado competitiva em relação a outros grandes estados. Juntos, esses novos empreendimentos, além de receita e investimentos, trouxeram mais postos de trabalho – 15 mil, aproximadamente.
“Crimes contra o patrimônio reduziram em 40% e o de homicídios continuam caindo. Já o feminicídio caiu 40%”Anderson Torres, secretário de Segurança Pública

Nessa costura também há os braços e o empenho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, uma vez que tais grupos empresariais têm se firmado nas Áreas de Desenvolvimento Econômico (ADE). As ADEs, inclusive, recebem cerca de R$ 99,7 milhões em investimentos com obras que devem gerar pelo menos mais dois mil empregos.
Obras

Os titulares da Secretaria de Obras, da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), da Companhia Urbanizadora da Capital (Novacap) e do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER/DF) reforçaram o que a população tem visto nas ruas: o DF se transformou em um canteiro de obras e assim permanecerá.

Veja, a seguir, uma lista de algumas obras em andamento levadas à pauta na reunião de secretariado:

⇒ Pavimentação asfáltica na VC-461, que liga a DF-285 ao Núcleo Rural Jardim II, no Paranoá, na última fase da obra;

⇒ Fase final de pavimentação de duas faixas de rolamento de 13,5 quilômetros no trecho que acaba no entroncamento da rodovia DF-285 com a DF-100;

⇒ Alargamento da DF-001 (trecho Estrutural/Brazlândia);

⇒ Pavimentação da ciclovia no Trevo de Triagem Norte;

⇒ Viaduto do Torto;

⇒ Obras de urbanização da Rua 8 de Vicente Pires e da avenida W9 do Noroeste;

⇒ Duplicação da Avenida Hípica Hall;

⇒ Paisagismo da Avenida dos Pioneiros no Gama;

⇒ Pavimentação na QL 14 e na QL 28 do Lago Sul;

⇒ Recuperação asfáltica da Epig;

⇒ Museu de Arte de Brasília;

⇒ Tesourinhas;

⇒ Viadutos do Eixo Rodoviário;

⇒ Obras em quatro feiras: Candângolandia, Gama, Riacho Fundo e São Sebastião;

⇒ Iluminação da Rota do Cavalo;

⇒ Adequação da Central de Atendimento a Pessoas com Deficiência na estação do metrô da 112 sul para reabertura dos atendimentos presenciais;

⇒ Reforma da Casa da Mulher Brasileira;

⇒ Subestação de energia do Polo JK;

⇒ Obras de drenagem e pavimentação no Polo JK;

⇒ Obras de infraestrutura na Setor de Múltiplas Atividades do Gama;

⇒ Obras de saneamento e pavimentação da ADE de Ceilândia;

⇒ Sistema de irrigação em áreas rurais: Santos Dumont, Vargem Bonita e Rodeador;

⇒ Estações do metrô da 106 e 110 Sul;

⇒ Obras da terceira etapa do programa habitacional do Riacho Fundo II;

⇒ Construção da UBS do Riacho Fundo II;

⇒ Obras de revitalização da W3 Sul.

Zeladoria

A zeladoria e a manutenção do Distrito Federal, responsabilidade da Novacap e da Secretaria de Governo, têm recebido cuidados extras no período pré-chuva. Equipes foram reforçadas nas ações de tapa-buracos, limpezas de boca de lobo e, ainda, na conservação e manutenção da urbanização.

As 33 regiões administrativas recebem cuidados reforçados de infraestrutura. “Estamos cuidando bem dessa parte da cidade, do nosso patrimônio. E estamos de olho no período de chuvas”, pontuou o secretário de Governo, José Humberto Pires.
Saúde

O secretário de Saúde, Osnei Okumoto, destacou as tratativas do GDF para que a vacina russa Sputnik V, uma das mais adiantadas contra a Covid-19, seja utilizada e estudada no DF. Lembrou também das ações de governo na construção de unidades básicas de saúde (UBS) e no reforço da Atenção Primária de Saúde com a contratação de servidores efetivos e temporários.

Ibaneis reforçou ao secretariado pedido de empenho na execução de projetos e ações | Foto: Renato Alves / Agência Brasília

O gestor da saúde pública destacou ainda os resultados positivos do governo com os investimentos nos hospitais de campanha (o do Mané Garrincha – que ultrapassou a marca de 1,5 mil pacientes recuperados –, o da Polícia Militar e o modular de Ceilândia). “Não chegamos a esse ponto de graça. Foi com muito trabalho. A saúde trabalhou bastante para não faltar leitos”, destacou o governador Ibaneis Rocha.

Segurança Pública

A queda nos índices de criminalidade no DF não é a única boa notícia na área de segurança. Até o final de 2022, o DF deve ter 100% da cidade monitorada por câmeras. Hoje, há 877 instaladas. Serviço que vai reforçar e ajudar nos números que foram apresentados pelo secretário Anderson Torres.

“Os índices da Segurança Pública seguem bons. Crimes contra o patrimônio reduziram em 40% e o de homicídios continuam caindo. Já o feminicídio caiu 40% em 2020 em relação ao mesmo período em 2019”, pontuou o titular da SSP-DF.
Área social

Na área social, as pastas de Desenvolvimento Social (Sedes), Justiça e Cidadania (Sejus) e da Mulher elencaram programas em andamento.

A união destacada por Ibaneis foi reforçada pela secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha. Ela falou da boa condução dos programas de sua pasta, com um olhar especial para a oferta de alimento à população, por meio do programa Prato Cheio, e para o acolhimento das pessoas em situação de rua.

De janeiro a agosto deste ano, os 14 restaurantes comunitários do DF, administrados pela pasta de Desenvolvimento Social, entregaram mais de 4,7 milhões de refeições. Nesse total estão incluídas as marmitas oferecidas à população em risco social a partir de março, quando as unidades suspenderam atendimento presencial e passaram a entregar número ilimitado de quentinhas como forma de evitar aglomeração e, consequentemente, a disseminação do novo coronavírus.

As mais de 800 vagas oferecidas em abrigos à população em situação de rua foi outro ponto positivo levantado na reunião. Acolhimento que foi destaque nacional durante a live da Rede Suas, organizada pela Secretaria Nacional de Assistência Social, do Ministério da Cidadania.

A secretária de Justiça, Marcela Passamani, destacou o sucesso no programa Hotelaria Solidária e do bom andamento do Sua Vida Vale Muito, que tem levado serviços à população mais carente. Falou também sobre o aumento do número de socioeducandos ocupados em trabalhos na Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), que passou de 1 mil para 2,7 mil, boa parte desse grupo a ser aproveitada no ramo da construção civil.

Pela Secretaria da Mulher, Éricka Filippelli falou sobre o Oportunidade Mulher. O programa oferece mais de 100 cursos on-line e gratuitos com o propósito de cuidar das mulheres, tendo nascido dos desafios relativos à autonomia feminina e à questão da violência doméstica em plena pandemia.

Consultoria jurídica

A Procuradoria-Geral do DF (PGDF) e a Consultoria Jurídica do GDF têm dado segurança para que as ações sejam tomadas dentro da legalidade, bem como os decretos funcionem plenamente.

Esta segurança jurídica proporcionada pela PGDF e pela Consultoria Jurídica, bem como o acompanhamento e a orientação da Controladoria-Geral do DF (CGDF), ajudaram a colocar o DF em destaque nacional na área de transparência. O projeto-pivô de tal êxito é o Portal Covid-19.

Dentro do guarda-chuva da CGDF, a Ouvidoria foi empoderada e se mostrou uma importante ferramenta na construção de políticas e ações de governo. Prova disso são as ações do GDF Presente, onde boa parte delas nasce a partir de sugestões da população. A CGDF também estabeleceu uma série de normativas, acumulando mais de três mil ações de controle.
Meio Ambiente

O trabalho integrado também foi visto nas falas do secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, do diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Jair Tannús, e do presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão.

Sarney destacou que a pasta de Meio Ambiente está perto de inaugurar a Central de Triagem e Reciclagem da Estrutural. Já Cláudio Trinchão lembrou dos 12 parques entregues pelo Brasília Ambiental e que outros oito serão finalizados.

Dentro do SLU, o foco tem sido viabilizar a instalação de 20 mil lixeiras e na construção de 60 papa-entulhos por todo o DF. Dez já foram concluídos e três deles estão com obras em andamento, dois em Santa Maria e um em Águas Claras.
Moradia e desenvolvimento urbano

A terceira etapa do Riacho Fundo II é destaque nas ações da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab). Por lá, as obras têm previsão de serem concluídas em janeiro de 2021, com três mil unidades habitacionais. No Sol Nascente/Pôr do Sol, o Parque do Sol teve mais 300 unidades entregues.

Na Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) os números também são positivos. Em agosto de 2020, a pasta alcançou a emissão de 1.369 alvarás, contra 665 do ano passado. Destes 1.369, 1.050 foram emitidos dentro de sete dias, cumprindo o compromisso desta gestão de desburocratizar o processo.

“O trabalho tem sido no sentido de contribuir com aprovação de obras”, disse o secretário Mateus Oliveira. Ele contou ainda que, neste mês, será convocada uma série de audiências públicas para debater temas como revisão da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos); loteamentos fechados (muros e guaritas); e becos e áreas comuns do Lago Norte.
Cultura, Turismo e Esporte

Um dos setores mais afetados pela pandemia foi o da cultura. O secretário Bartolomeu Rodrigues lembrou do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), lançado em caráter emergencial, e da descentralização desses recursos. Afirmou também que o patrimônio do DF está bem cuidado e preparado para que, no momento oportuno, sejam reabertos os espaços para visitação. Outro ponto importante é que as obras do Teatro Nacional estão bem encaminhadas e o Museu de Arte de Brasília será entregue em outubro.

Titular do Turismo, Vanessa Mendonça lembrou a criatividade que o setor tem apresentado para driblar as adversidades. A secretária lembrou dos investimentos em curso na Rota do Cavalo, que fomenta o turismo rural da região. Destacou ainda as ações voltadas aos turismos cívico, ecológico e religioso.

Já a secretária de Esportes e Lazer, Celina Leão, contou que pretende aproveitar a ausência de público ocasionada pela pandemia para iniciar um grande projeto de reforma dos centros olímpicos e das quadras esportivas. Segundo ela, a pasta busca emendas parlamentares para viabilizar a ação.

Transporte e mobilidade

Para dar mais conforto aos usuários de ônibus, o secretário de Mobilidade, Valter Casimiro, disse estar em busca de recursos para viabilizar duas ações importantes: a construção de mais abrigos e de mais terminais rodoviários.

Outro destaque dado pelo gestor foi a condução na pasta de quatro parcerias Público-Privadas: VLT, Metrô-DF, Zona Verde e Rodoviária do Plano Piloto. Sem detalhar muito em que pé está cada um dos tópicos, Casimiro apenas destacou que as iniciativas são prioridade de governo como forma de melhorar a mobilidade no DF.

AGÊNCIA BRASILIA
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

A Caixa Econômica Federal paga hoje (11) auxílio emergencial para 4 milhões de beneficiários nascidos em maio. 






O pagamento de hoje faz parte do ciclo 2, que começou pelos beneficiários nascidos em janeiro, no dia 28 de agosto. Essa etapa de pagamentos vai até 27 de outubro.

Neste ciclo, mais três grupos foram incluídos: trabalhadores que fizeram o cadastro nas agências dos Correios entre 2 de junho e 8 de julho; trabalhadores que fizeram a contestação pelo site da Caixa ou App Caixa Auxílio Emergencial de 3 de julho a 16 de agosto e foram considerados elegíveis; beneficiários que tenham recebido a primeira parcela em meses anteriores, mas que tiveram o benefício reavaliado em agosto. No caso das reavaliações, o benefício foi liberado novamente para 148 mil pessoas.

Os recursos podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e fazer compras na internet e nas maquininhas em mais de 1 milhão de estabelecimentos comerciais.

O calendário de pagamentos do auxílio emergencial é organizado em ciclos de crédito em conta poupança social digital e de saque em espécie. Os beneficiários recebem a parcela a que têm direito no período de acordo com o mês de nascimento. Para os beneficiários nascidos em maio, os saques e transferências serão liberados no dia 3 de outubro.


AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

  Cerca de 200 policiais federais cumprem nesta quarta-feira (9) 34 mandados de busca e apreensão, nos estados da Paraíba, Bahia, Paraná, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. A ação, que faz parte da Operação Aratu, tem como objetivo reprimir a ação de quadrilhas especializadas no tráfico de drogas e também é responsável por 18 mandados de prisão na Paraíba, Bahia, Pernambuco e no Distrito Federal.


Foto: Agência Brasil

Segundo a Polícia Federal, os grupos criminosos estão sob investigação ao longo dos últimos dois anos. Nesse período foram apreendidos diversos carregamentos de drogas, armas de fogo de grosso calibre e descobertas informações que ajudaram no esclarecimento de crimes de homicídio e sequestro. 

Os investigados foram indiciados pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas e posse ou porte de arma de fogo de uso restrito. 

Edição: Valéria Aguiar

AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

 Policiais federais e integrantes do Ministério Público Federal (MPF) cumprem hoje (9) 50 mandados de busca e apreensão contra acusados de desvios de R$ 355 milhões na Federação do Comércio do Rio (Fecomércio/RJ) e nas seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc) e do Serviço de Aprendizagem Comercial (Senac). Os alvos são pessoas, escritórios de empresas e de advocacia. 


Foto: BD Redação Tribuna do DF

A Operação E$quema, um desdobramento da Operação Lava Jato, começou a partir da Operação Jabuti, de 2018, e também usa informações de delação premiada do ex-presidente da Fecomércio/RJ Orlando Diniz. 

De acordo com o MPF, dos R$ 355 milhões gastos a pretexto de serviços advocatícios supostamente prestados à entidade, entre 2012 e 2018, ao menos R$ 151 milhões foram desviados em esquema que envolveria Diniz, Marcelo Almeida, Roberto Teixeira, Cristiano Zanin, Fernando Hargreaves, Vladimir Spíndola, Ana Tereza Basílio, José Roberto Sampaio, Eduardo Martins, Sérgio Cabral e Adriana Ancelmo. Os 11 foram denunciados por organização criminosa. 

Ainda segundo o MPF, o esquema envolvia o uso de contratos falsos com escritórios dos acusados ou de terceiros por eles indicados, em que serviços advocatícios declarados não eram prestados, mas remunerados por elevados honorários por essas entidades representativas do comércio fluminense. As investigações mostraram que as instituições destinaram mais de 50% de seu orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia. 

Como os contratos eram feitos com a Fecomércio/RJ, entidade privada, o seu conteúdo e os seus pagamentos não eram auditados pelos conselhos fiscais do Sesc e do Senac Nacional, pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU), de acordo com o MPF. 

Os recursos do Sesc e Senac, no entanto, têm origem pública, que são repassados pela Receita Federal a partir de contribuições sobre folhas de pagamento de empresas comerciais para os Serviços investirem na capacitação e bem-estar de comerciários. 

Por meio de nota, a Fecomércio/RJ informou que sua atual administração, eleita em abril de 2018, “está totalmente comprometida com o esclarecimento dos fatos e vem colaborando com as autoridades para que a investigação possa ser realizada da melhor forma”.

AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

 A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu hoje (8) um habeas corpus coletivo para soltar todos os presos condenados por tráfico privilegiado e que cumprem pena de um ano e oito meses em regime fechado. De acordo com o tribunal, a medida deve atingir mais mil pessoas presas por determinação do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).


Foto: BD Redação Tribuna do DF

Na decisão, por unanimidade, os ministros do colegiado entenderam que o TJSP está descumprindo reiteradamente decisões de instâncias superiores que impedem a fixação do regime fechado nos casos em que ficou configurado o crime de tráfico privilegiado. Uma das decisões citadas foi proferida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que desconsiderou o caráter hediondo do tráfico privilegiado, autorizando punição mais branda. 

O caso chegou ao STJ a partir de um recurso protocolado pela Defensoria Pública. O processo envolve um homem acusado de guardar 23 pedras de crack e quatro trouxinhas de cocaína com peso de 2,7 gramas. Com a decisão, ele e os demais presos que estão na mesma situação processual vão cumprir pena em regime aberto. 

É chamado de tráfico privilegiado a diminuição de pena prevista no Parágrafo 4º do Artigo. 33 da Lei 11.343/06, que prevê a redução de um sexto a dois terços da pena desde que o réu seja primário, tenha bons antecedentes, não se dedique a atividades criminosas e nem integre organização criminosa. 

POSIÇÃO HISTÓRICA DO STF: crime de tráfico privilegiado não tem natureza hedionda! 

Por maioria, 8 votos a 3, o plenário do STF decidiu nesta quinta-feira, 23, que o tráfico privilegiado, previsto no artigo 33, parágrafo 4º, da lei 11.343/06, não pode ser considerado crime de natureza hedionda, desta forma a pessoa condenada por este crime pode ter direito à progressão de pena. Ficaram vencidos os ministros Fux, Dias Toffolli e Marco Aurélio.

Foto: BD Redação Tribuna do DF

O entendimento foi proferido em julgamento do HC 118.533, impetrado pela DPU a favor de dois réus condenados a 7 anos e 1 mês de reclusão pelo juízo da comarca de Nova Andradina/MS. Por meio de recurso, o MP conseguiu ver reconhecida, no STJ, a natureza hedionda dos delitos praticados pelos réus. Contra essa decisão foi ajuizado, no STF, o HC julgada nesta quinta. 

No tráfico privilegiado as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, desde que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa. 

Julgamento 

Iniciada em junho de 2015, a análise do caso foi retomada com a apresentação de voto-vista do ministro Edson Fachin. O ministro, que na primeira vez na qual o caso foi analisado, em junho de 2015, chegou a se pronunciar pela denegação da ordem, ao argumento de que a causa de diminuição depena, prevista na lei 11.343/06, não era “incompatível com a manutenção do caráter hediondo do crime", mudou seu voto e concedeu o HC. 

Segundo Fachin, para se qualificar um crime como hediondo equiparado é indispensável que haja previsão legal e estrita. “Como desdobramento do princípio da legalidade, de intensa aplicação na seara penal, considera-se que o rol dos crimes elencados na lei 8.072/90 é de caráter estrito, ou seja, não admite ampliação mediante analogia.” 

Em sua visão, o legislador não desejou incluir o tráfico minorado no regime dos crimes equiparados a hediondos. “Tampouco nas hipóteses mais severas de concessão de livramento condicional, caso contrário, entendo, o teria feito de forma expressa e precisa. Além disso, a avaliação sistemática sobre o prisma da proporcionalidade reforça essa conclusão.” 

Após o voto de Fachin, os ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, que haviam acompanhando o primeiro entendimento do ministro, também reajustaram seu voto pela concessão do HC. O ministro Fux, que votou pelo reconhecimento do caráter hediondo do crime, aproveitou para reforçar seu voto nesse sentido. Votaram, em seguida, os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski concedendo o HC. 

O presidente da Corte, ministro Lewandowski, pontuou em seu voto que poderá beneficiar 45% dos condenados por tráfico privilegiado. Segundo ele, estima-se que, entre a população de condenados por crimes de tráfico ou associação ao tráfico, aproximadamente 45% desse contingente (ou algo em torno de 80.000 pessoas, em sua grande maioria, repito, mulheres) tenha experimentado uma sentença com o reconhecimento explícito do privilégio. 

“Reconhecer, pois, que essas pessoas podem receber um tratamento mais condizente com a sua situação especial e diferenciada que as levou ao crime, configura não apenas uma medida de justiça (a qual, seguramente, trará decisivo impacto ao já saturado sistema prisional brasileira), mas desvenda também uma solução que melhor se amolda ao princípio constitucional da “individualização da pena”, sobretudo como um importante instrumento de reinserção, na comunidade, de pessoas que dela se afastaram, na maior parte dos casos, compelidas pelas circunstâncias sociais desfavoráveis em que se debatiam.” 

O caso começou a ser julgado pelo plenário em 24 de junho do ano passado, quando a relatora, ministra Cármen Lúcia, votou no sentido de conceder o HC. Para ela, o tráfico privilegiado de entorpecentes não se harmoniza com a qualificação de hediondez do tráfico de entorpecentes, definido no caput e parágrafo 1º do artigo 33 da norma. Ela foi acompanhada, na ocasião, pelo ministro Luís Roberto Barroso e, logo em seguida, pediu vista o ministro Gilmar Mendes. 

Quando apresentou seu voto-vista, em 1ª de junho deste ano, o ministro Gilmar Mendes considerou que a CF deu ao legislador espaço para retirar do âmbito dos crimes chamados hediondos algumas condutas de transação ilícita com drogas. Para ele, há casos em que não se pode fugir à hediondez, principalmente quando há habitualidade no delito. O caráter isolado do delito, a inexistência de crimes para além de uma oportunidade, por sua vez, salientou o ministro, autorizaria o afastamento da natureza hedionda do crime. 

Na mesma data, Dias Toffoli votou pelo reconhecimento da natureza hedionda do delito. O ministro citou, inicialmente, que no caso concreto os réus foram pegos com 772 kg de droga, em um caminhão escoltado por batedores, um indicativo de que estariam atuando para organização criminosa. Ao votar pelo indeferimento do HC, o Toffoli pontuou que, apesar de ser a primeira vez que o plenário do STF analisa o tema, as turmas do STF têm assentado caráter da hediondez do tráfico privilegiado. 

O ministro Marco Aurélio concordou com o ministro Toffoli. Para ele, o reconhecimento da hediondez foi uma opção normativa, pelo legislador, que partiu da premissa de que tráfico é um crime causador de muitos delitos, para chegar a um rigor maior quanto ao tráfico de entorpecentes. 

Processo relacionado: HC 118.533

AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

 Com temperaturas elevadas, que podem chegar a 33º, a previsão é que o Distrito Federal continue a registrar picos de baixa umidade, inferiores a 20%, nesta semana. A informação é do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Desta forma, a Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, vinculada à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF), reforça a importância da população aumentar os cuidados com a saúde.


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“De acordo com o INMET, estamos há 114 dias sem chuvas e com as temperaturas elevadas, a população sente ainda mais os impactos deste período de estiagem. Por isso é tão importante dar ainda mais atenção às medidas que minimizem os impactos à saúde, como manter-se hidratado e não descuidar de crianças e idosos, que são mais frágeis”, alerta o subsecretário da Defesa Civil, coronel Alan Araújo.

O DF encontra-se em estado de alerta, ou seja, com umidade abaixo de 20% por no mínimo três dias consecutivos. Há ainda dois níveis de classificação com os níveis de umidade relativa do ar: estado de emergência – abaixo de 12% por três dias consecutivos – e o estado de atenção – variação entre 30% e 20% por cinco dias.

A Defesa Civil tem enviado mensagens, por SMS, à população destacando a importância de tomar os devidos cuidados neste período. Para receber os alertas é necessário fazer um cadastro prévio, enviando o CEP para o número 4019.

Desconforto respiratório

Casos com sintomas respiratórios mais fortes, como dificuldade para respirar, podem ser causados pelo novo coronavírus ou por outros vírus respiratórios. “Neste casos, o paciente deve ser avaliado o mais breve pelo serviço de saúde e iniciar o tratamento necessário”, afirma o médico da Defesa Civil, José Evoide.

Orientações importantes

➯ Lave as mãos com frequência e evite colocá-las na boca e no nariz. Não esqueça de usar máscara de proteção individual, importante neste período para evitar o contágio pelo novo coronavírus;
➯ Procure manter o corpo sempre bem hidratado. Portanto, beba bastante água, mesmo sem sentir sede. Na hora do lanche ou da sobremesa, dê preferência a frutas ricas em líquidos, como melancia, melão e laranja, por exemplo. Em especial, fique atento à hidratação das crianças, idosos e dos doentes;
➯ Aplique soro fisiológico no nariz e nos olhos para evitar o ressecamento;
➯ Evite a prática de exercícios físicos ao ar livre entre 10h e 17h;
➯ Use produtos para hidratar a pele do rosto e do corpo, pelo menos depois do banho e na hora de deitar;
➯ Coloque chapéus e óculos escuros para proteger-se do sol;
➯ Aproveite o vapor produzido pela água durante o banho para lubrificar as narinas
➯ Coloque toalhas molhadas, recipientes com água ou vaporizadores nos quartos de dormir;
➯ Evite aglomerações e a permanência prolongada em ambientes fechados ou com ar condicionado, pois o ressecamento das mucosas aumenta o risco de infecções das vias aéreas;
➯ Mantenha a casa sempre limpa e arejada. O tempo seco aumenta a concentração de ácaros, fungos e da poeira em móveis cortinas e carpetes;
➯ Procure não usar vassouras que levantam o pó por onde passam. Dê preferência para aspiradores ou panos úmidos;
➯ Ligue ventiladores de teto no modo “exaustor”, com ar direcionado para cima. Ligados para baixo, no modo “ventilação”, levantam a poeira que se mistura no ar;
➯ Não queime lixo nem provoque queimadas por descuido ou desatenção.


*Com informações da Secretaria de Segurança Pública

AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS


 No Distrito Federal, o Banco de Brasília (BRB) está no meio de onde há boa notícia. Desde 2019, a instituição entrou numa crescente nos números e gestos e chegou a patamares que poucos poderiam acreditar. Neste ano, fez um acordo surpreendente com o Flamengo, liderou ações sociais e econômicas na pandemia e passou a valer R$ 7,2 bilhões. O que representa um crescimento de 500%. O BRB entrou em outras searas e está se fortalecendo digitalmente. A marca também será levada ao alto da cidade, na Torre de TV, administrada pela instituição financeira.


Foto: BD Tribuna do DF - Jornalista Anderson Miranda

É difícil pensar algum bom gesto e ação em Brasília em que o BRB não esteja envolvido. Quer ver só? Então confira a entrevista que a Agência Brasília fez com o presidente da instituição, Paulo Henrique Costa.

Paulo Henrique Costa: “O banco alcançou no primeiro trimestre uma posição de mercado que nunca havia alcançado, que foi ser o de líder do crédito imobiliário no Distrito Federal.” Foto: Divulgação / Agência Brasília

Na atual gestão, o Banco de Brasília tem tomado o noticiário de forma muito positiva. Embora estejamos vivendo a pandemia, gostaria que o senhor falasse de ações do BRB neste sentido, como os programas Prato Cheio e Renda Emergencial…

O governador Ibaneis Rocha tem uma visão e uma clareza estratégica muito importante que está na raiz de tudo o que está acontecendo no BRB e no papel que o banco assumiu diante da nossa cidade. A clareza de saber da importância de um banco e como ele pode ser um instrumento propulsionador do desenvolvimento econômico, social e humano, além da decisão de permitir que o banco tenha uma gestão técnica. São elementos centrais de tudo que a gente tem visto de resultados.

Nós atuamos em três frentes diferentes por meio do Supera DF, um programa com o objetivo de aliviar os impactos econômicos e sociais da pandemia e criar um sentimento de confiança, de esperança em relação ao futuro.

A primeira frente foi voltada à saúde. Cuidando da saúde, dos nossos empregados e cuidando da saúde dos nossos clientes e apoiando a sociedade naquilo que ela precisava. As iniciativas começaram ainda no início da pandemia com a suspensão de reuniões, treinamentos presenciais e viagens. Criamos o teletrabalho e colocamos uma parcela importante dos nossos empregados nessa modalidade. Também evoluímos para uma revisão completa dos protocolos de limpeza das agências, orientação aos clientes para que usassem os canais digitais e evitassem a utilização das agências e isso evoluiu no tempo para que a gente tivesse todo um protocolo interno de monitoramento, de acompanhamento das nossas pessoas.

Nesse contexto de cuidado de saúde também o BRB entendeu que precisava estar junto da sociedade em outras dimensões. Fizemos uma campanha de arrecadação de recursos e doamos 150 bombas de infusão, monitores de funções vitais, visando apoiar e fortalecer o sistema público de saúde. Arrecadamos doações e também avançamos com a doação de dois milhões de máscaras.

Força que se mostrou no eixo econômico também…

Num segundo eixo a gente tratou de estimular a atividade econômica. Ou seja, no momento de incerteza em que muitos setores tiveram queda relevante no faturamento, nos apresentamos e nos colocamos à disposição do setor produtivo, com taxas diferenciadas, com prazos diferenciados e com uma revisão enorme de processos visando simplificar o processo de concessão de crédito e fazendo com que o dinheiro chegasse à economia. Nesse período, desde 18 de março, alocamos em linhas de crédito R$ 3,6 bilhões, tanto em novas linhas de crédito quanto em reestruturação das linhas de crédito que os clientes que já tinham com a gente, seja pessoa física ou jurídica, incluindo suspensão de prazos de pagamento.

Por meio desse programa beneficiamos mais de sete mil empresas e mais de 29 mil pessoas com ações direcionadas ao crédito, à concessão de um fôlego, seja para as empresas ou para as famílias. Somos o primeiro banco do país a conceder uma suspensão do pagamento de crédito consignado.

Mudamos para uma nova sede, o BRB cresceu, lançamos um banco digital que chegou a 35 mil contas em menos de 40 dias, ou seja, abrimos quatro vezes mais contas em 40 dias do que um banco tradicional no segundo semestre. Ou seja, em 60 dias completos. O BRB também se posicionou estrategicamente neste mundo digital.

E o terceiro pilar?

O terceiro pilar foi o da proteção social. Não bastava a gente cuidar de quem é empregado do banco e cuidar do setor produtivo ou dos servidores. A gente também, como banco público, precisava ter um olhar para a sociedade. E o GDF foi muito rápido, usando uma expressão que o governador Ibaneis Rocha costuma usar muito de que governo é para pobre, rico basta não atrapalhar. Ele teve a sabedoria e o olhar de perceber essas situações e criar programas específicos.

Assim que as escolas públicas foram fechadas, a gente conseguiu transformar o Cartão Material Escolar no Cartão Alimentação Escolar. Ou seja, concedendo às famílias de crianças dos ensinos Fundamental e Médio e famílias beneficiárias do Bolsa Família recursos para que eles pudessem ter alimentação.

Ao perceber que no cadastro social do Distrito Federal existiam muitas famílias que não eram beneficiárias em nenhum outro programa do DF ou do governo federal, foi lançado o Renda Emergencial. O valor de R$ 408 foi para suprir as necessidades básicas dessas famílias que tinham renda per capita abaixo de meio salário mínimo e não eram beneficiadas por nenhum outro programa.

O quarto programa foi o Pão e Leite. Um compromisso que o governador assumiu perante a população e que a gente substituiu a dinâmica de distribuição de cesta básica por dignidade. E porque a gente chama de dignidade? Porque as pessoas passaram a ter um cartão com o valor da cesta básica e mais um valor garantido para o café da manhã diário, e que com esse cartão ela poderia ir a qualquer comércio de alimento e comprar o que ela queria. Então, em vez de simplesmente receber uma cesta básica padrão, a pessoa pode olhar para a situação da sua família, entender quais eram os gêneros alimentícios de maior necessidade e usar o cartão como qualquer outro cidadão no comércio.

Tudo isso como se fosse um cartão de crédito…

E que trouxe uma eficiência operacional muito grande. Porque um programa de cesta básica chegava a levar 90 dias para que ela chegasse de fato ao beneficiário e com custo extremamente elevado, próximo de R$ 50 para distribuir cada uma. Ou seja, em uma cesta básica que custava R$ 150, o valor de R$50 era de custo operacional. Com o cartão esse valor caiu para R$ 6.

Também teve ação na área da Saúde, correto?

Por fim, o quinto programa é o da Farmácia de Alto Custo. Identificando que o isolamento social era o principal elemento de proteção da população a gente criou junto com o governo uma estrutura logística capaz de distribuir os medicamentos a quem precisava com uma central de atendimento, evitando que essas pessoas, em geral idosos e pacientes crônicos, precisassem se deslocar num momento de tantas incertezas, se expondo ao Covid-19.

E mesmo em meio à pandemia o banco cresceu bastante, inclusive digitalmente…

Fechamos o semestre com resultado de R$ 205 milhões, um crescimento de 27,7% em relação ao primeiro semestre do ano passado. No meio de uma crise, de uma incerteza desse tamanho na economia é muito importante você também cuidar dos negócios do banco, manter o banco no curso normal do mercado.

Mudamos para uma nova sede, o BRB cresceu, lançamos um banco digital que chegou a 35 mil contas em menos de 40 dias, ou seja, abrimos quatro vezes mais contas em 40 dias do que um banco tradicional no segundo semestre. Ou seja, em 60 dias completos. O BRB também se posicionou estrategicamente neste mundo digital. Quando começamos a transição e definimos as prioridades um dos desafios que o banco tinha era a tecnologia. E a gente mostra que o BRB hoje é competitivo, conseguiu evoluir e se posiciona nesse mundo digital de uma maneira bastante agressiva, rápida e eficaz.

A pandemia interferiu, sim, na dinâmica de todos nós, no funcionamento, no jeito como a gente olha o mundo, mas a gente conseguiu manter o rumo, a clareza e os objetivos e hoje estamos entregando os resultados que nos orgulham muito.

O banco alcançou no primeiro trimestre uma posição de mercado que nunca havia alcançado, que foi ser o de líder do crédito imobiliário no Distrito Federal. A gente hoje tem a melhor e a menor taxa do país de 6,49% ao ano e um processo que também, muitas vezes, é o mais rápido do mercado.

No primeiro trimestre de 2020 o BRB liderou a concessão de crédito imobiliário. Como estão esses números hoje?

Nós crescemos a nossa carteira de crédito imobiliário em 63% em 12 meses. O BRB tinha uma carteira de R$ 891 milhões no segundo trimestre do ano passado, ou seja, em junho, e, em junho deste ano a gente fechou com R$ 1,452 bilhão, crescendo a contratação do crédito imobiliário em 650%.

O banco alcançou no primeiro trimestre uma posição de mercado que nunca havia alcançado, que foi ser o de líder do crédito imobiliário no Distrito Federal. A gente hoje tem a melhor e a menor taxa do país de 6,49% ao ano e um processo que também, muitas vezes, é o mais rápido do mercado.

A gente está acostumado a ter essa referência de ter a casa própria. E é uma conquista para a classe média, para o servidor e mesmo para as famílias mais carentes realizar esse sonho.

O BRB estar presente neste momento junto dessa clientela é fundamental, ela gera relação de confiança, um vínculo entre o cliente e o banco, um relacionamento de longo prazo. No fundo a mensagem que a gente quer passar para a sociedade é que o brasiliense pode contar com o BRB.

Existe uma grande expectativa em torno da reabertura da Torre de TV, que está sob gestão do BRB. Como está esse processo?

Assumimos recentemente outros papéis, inclusive de recuperação de acervos ou de instalações públicas. O equipamento que todo mundo conhece mais é a Torre de TV, que está em obras. A gente vai começar uma sequência de entregas em relação a isso. Muita gente já deve ter passado por lá de noite e visto testes da iluminação nova. 

Estamos reformando a Torre e algumas entregas já foram feitas. A iluminação do térreo no espaço que vai até a fonte, se você olhar, já temos os postes que foram todos substituídos e o térreo da torre já está liberado. Começamos uma reforma na feira, uma coisa simples de pintura, de recapeamento, e temos um cronograma de entregas em que o ponto alto a gente quer que seja a devolução da Torre para a população no aniversário de 61 anos de Brasília.

Vai ter mudanças no paisagismo também?

Tudo será redesenhado, trata-se de um Corredor Cultural que vai da Rodoviária até a Feira da Torre de TV. Do ponto de vista de iluminação, paisagismo e disponibilização de Wi-Fi, se a gente considerar que ali vai ser um grande boulevard ao ar livre e é isso que queremos devolver para o cidadão de Brasília. Tem alguns marcos, a Torre é o principal deles, ou seja, a reabertura do mezanino com um museu digital que vai contar a história de Brasília.

Como está a situação do mirante da Torre?

Teremos a reabertura do mirante, ele já está pronto para ser reaberto. Na sequência, a gente vai tratar da fonte. Algumas pessoas já devem ter visto a fonte funcionando e iluminada. A gente vai criar uma espécie de coreto. Ou seja, a gente vai lançar um edital de cultura para selecionar artistas locais para fazer shows aos domingos naquele espaço para que a população possa ir. E também vamos reformar o espelho d’água. Ele é, talvez, o maior dos nossos desafios pela quantidade de anos que estava abandonado. Toda estrutura ali foi deteriorada, inclusive nos surpreendeu o tamanho do problema. Existem vazamentos dos mais diversos dentro do espelho d’água e ele não tem a menor condição de ser devolvido. Por isso das obras ele é o que vai levar mais tempo para ser recuperado.

Há um cronograma para essas inaugurações?

Em outubro, concluímos a reforma da feira, a pintura, sinalização e uma praça de alimentação. Em dezembro, a gente reinaugura a fonte luminosa usando uma tela de projeção, ela tem uma capacidade de fazer um ecrã de água ali e vamos começar a utilizar isso, a gente vai fazer uma exposição de fotografia interativa. O Natal e a festa de final de ano como a gente já fez no ano passado será em parceria com a Fecomércio. E também em dezembro a gente conclui o paisagismo da Torre. Em abril de 2021, a gente abre o mirante, reformado e de um jeito diferente. Também inauguramos o museu digital e a nossa agência-conceito. Essa será a entrega do aniversário de Brasília, em 21 de abril. E em setembro a gente conclui a questão do espelho da água do Jardim Burle Marx.

Passando da cultura para o esporte, o maior time do país, o Flamengo, hoje estampa a marca do BRB. Mas essa parceria é muito maior pelo visto…

Fizemos um acordo comercial estratégico que envolve um conjunto de contrapartidas que vão muito além de exploração da marca. O principal elemento é a oferta de produtos bancários em canais digitais para os torcedores do Flamengo, ou seja, os 42 milhões de torcedores do Flamengo, definidos como a maior torcida do mundo.

Lançamos o banco digital em 24 de julho e em 40 dias já abrimos mais de 35 mil contas digitais. Ou seja, já abrimos quatro vezes mais contas no banco digital do que no banco tradicional nesse mesmo período. O que a gente espera é que essa parceria permita ao BRB se posicionar no mundo digital, ganhar uma exposição de marca no país inteiro e essa exposição sustentar o nosso crescimento tanto no mundo digital quanto no mundo físico. 

A gente acredita que, de fato, ao longo desses cinco anos, a gente vai conseguir alcançar o objetivo de gerar 1,5 milhão de clientes, que é praticamente três vezes a base de clientes que a gente tem hoje, posicionar a marca do banco no mundo digital.

R$ 7,2 bilhões passou a valer o banco em junho

Em junho, o BRB passou a valer R$ 7,2 bilhões, apresentando um crescimento de 500%. Vocês esperavam uma valorização tão rápida?

O aumento do valor de mercado do BRB é um objetivo de gestão. Foi algo pactuado com o governador Ibaneis ainda no período de transição. Nós olhávamos para o banco, a responsabilidade com Brasília e o potencial de renda da cidade de quem mora aqui e víamos que o BRB tinha um espaço de crescimento e de aumento do seu resultado e de crescimento do seu valor de mercado.

O movimento aconteceu mais rápido do que a gente esperava. A gente tinha um plano de trabalho de quatro anos. O que a gente de fato espera, ao longo do período de gestão do mandato do governador Ibaneis, é entregar um banco de outro tamanho, de outro porte e com outro valor de mercado.

A gente fica feliz de ter acontecido mais rápido do que imaginado inicialmente, mas a gente tem consciência clara de que tem um desafio grande a ser cumprido. Entramos numa fase agora de reforma das nossas agências e modernização do nosso atendimento, de melhora da experiência dos nossos clientes e do varejo. Então, a população vai começar a perceber agências mais modernas, abertura de novas unidades aonde for necessário, uma atuação também mais digital do banco para que tudo isso que a gente tem conversado e os avanços que a gente já comentou se consolidem e cheguem de fato a quem mais interessa que é o nosso cliente.

Em 2019, o BRB promoveu três concursos públicos. Como estão essas nomeações?

Passar em concurso público é um sonho para muita gente. Eu sou concursado e sei o que significa a satisfação de receber a notícia. Nós abrimos um concurso para 113 vagas entre escriturários, técnicos de tecnologia, advogados, médicos do trabalho. Nós já chamamos até agora 151 pessoas. Ou seja, numa quantidade maior do que a quantidade originalmente prevista no concurso.

Olhando o momento de crescimento do banco, naturalmente a gente fez um cadastro de reserva para que, à medida em que o banco cresça, as pessoas sejam chamadas. O que não pode acontecer é o que está acontecendo agora, ou seja, uma inversão, em que as pessoas tentam ser contratadas a qualquer custo, mesmo colocando em risco a sustentabilidade do banco. A gente entende a ansiedade, o impacto que a pandemia causa nas pessoas, mas a gente precisa entender que a lógica é de construção, de sustentabilidade do banco e, a partir dessa necessidade, chamar as pessoas. Nós, se olharmos tudo o que aconteceu na pandemia, o movimento que tem sido observado na economia é de demissão. Há vários bancos que demitiram empregados. Então, a gente tem muito orgulho de ter chamado essas 151 pessoas.

Enquanto que todos os concursos públicos foram suspensos ou, pelo menos, a maioria dos concursos públicos, o BRB continuou chamando as pessoas e cumpriu o seu compromisso que era de chamar dentro dessas 113 vagas até o final do ano. Já passamos disso.

Mudando um pouco de assunto. Desde que o BRB assumiu o sistema de bilhetagem do transporte público não se ouve mais reclamações. Como isso foi possível?

Nós temos muito orgulho do trabalho que foi conduzido em relação ao planejamento e implementação do sistema de bilhetagem, uma atuação coordenada entre a Secretaria de Mobilidade e Transporte (Semob), liderada pelo secretário Valter Casimiro, e toda a equipe do BRB.

Uma visão estratégica do governador Ibaneis Rocha de que bilhetagem é essencialmente meio de pagamento. Portanto, algo muito próximo de uma instituição financeira. A resposta foi bastante simples. Planejamento e atuação coordenada das equipes em diversas áreas de governo e do BRB, utilização de tecnologia intensiva na melhora dos controles e o resultado está aí.

Desde o ano passado, o BRB tem escrito novas páginas no noticiário, seja econômico, esportivo e cultural. Quais páginas o banco ainda quer escrever?

Nós somos muito gratos ao governador pela oportunidade de conduzir, de participar desse processo de transformação de Brasília. É um processo que não envolve somente o BRB, envolve todo o GDF. Acho que merece um destaque especial neste capítulo também a participação das pessoas que trabalham no banco. Todos os resultados só são possíveis porque essas pessoas veem a importância do BRB, gostam de ver o BRB maior, entendem que é responsabilidade delas conduzir essa transformação.

Novas páginas continuarão a ser escritas, naturalmente. A página da expansão do BRB no resto do país, a página da modernização e digitalização do banco, se tornando de fato um banco digital competitivo, e ganhando terreno nesta arena bastante disputada. Uma página da inovação, ou seja, o BRB sendo um polo indutor de inovação dentro do DF, atuando em conjunto com o Biotic, atuando em conjunto com a Secretaria de Inovação. Uma página de redesenho de toda a nossa operação do Varejo. E, por fim, uma última página, um capítulo especial, que é de cumprir esse papel social, papel de banco que atua próximo do governo, sendo mais que um banco tradicional, fazendo programas sociais, estando presente na vida da população, fazendo com que a população perceba a presença e a importância do BRB no seu dia a dia.

Olhando agora para as páginas já escritas. São 17 meses de gestão, qual foi o maior desafio até então?

Foi o de entrar num banco que tinha sido alvo de uma operação policial. A incerteza, o medo das pessoas dentro do banco, o risco de estar em uma instituição passando por esses desafios naquele momento foi muito grande. Eu já tinha tido oportunidade de participar de outros processos de reconstrução, de entrar depois de outras operações policiais em outras situações de fraude, em outras empresas e dar sentido, dar a tranquilidade, a clareza e a confiança para todos aqueles que fazem parte do BRB ou da sociedade que confia no BRB, de que a gente superaria esse desafio e seria de fato o banco que a gente tem o potencial de ser, certamente foi o maior desafio.

Quando as pessoas entenderam, confiaram e tiveram um impacto positivo na autoestima, foi gerada essa força, essa energia que é o que explica todos os outros desafios. Mas, aqui no BRB, os desafios vêm o tempo inteiro. Se esse foi o maior, ao mesmo tempo reposicionar o negócio de crédito imobiliário tem sido desafiador, aumentar a nossa participação e relevância no agro tem sido desafiador, entrar no mundo digital, de fato, é desafiador, e o que a gente tem feito é construir. Talvez seja o último capítulo que eu não mencionei, uma estrutura de governança, integridade, controle e transparência que permita de fato garantir que o BRB não viverá episódios como os que viveu no passado.

Hoje o BRB está no patamar desejado pelo governo de banco de fomento e desenvolvimento de Brasília? Como ampliar essa atuação?

Nunca estará. Quando a gente chegar no patamar que a gente quer a gente empurra o patamar um pouquinho mais para frente. É um caminho de desenvolvimento, de aprendizado e construção contínuo. Veja, nós mais que dobramos a concessão de crédito do BRB neste período de governo, na verdade quando a gente compara já o primeiro semestre deste ano com o primeiro semestre do ano passado. Se a gente compara com períodos anteriores, por exemplo, só a produção de crédito imobiliário no segundo trimestre foi maior do que a produção somada dos anos de 2015, 2016, 2017 e 2018. Ou seja, em três meses a gente produziu o equivalente a quatro anos. É enorme a transformação que está acontecendo.

Nós criamos linhas novas, programas novos. nós criamos uma diretoria de governo e atacado que de fato vai focar na questão do fomento. Vai ser muito comum ouvir o BRB apoiando obras de infraestrutura, implementando novos programas sociais, atuando em frentes ligadas à educação, ao empreendedorismo, ao empoderamento e independência econômica feminina, ou seja, esse caminho está longe, está construção está longe de ser encerrada, é um desafio constante. O que a população pode esperar é mais modernidade, mais facilidade, mais presença do banco e uma complementação de toda a nossa atuação nesse campo de governo. 

Veja que o banco, antes do início desse governo, a área de governo do BRB cuidava essencialmente de processar a folha de pagamento. Hoje a gente lista o conjunto de programas sociais, a nossa atuação coordenada com várias secretarias para estimular a atividade econômica em vários setores, vai da cultura, turismo, passando por inovação, transporte público, educação, também na defesa social em conjunto com a secretária Mayara Noronha Rocha, que liderou a implementação desses programas.

E fazendo tudo isso sendo um banco listado em bolsa, cujo valor cresceu mais de 500% neste período. Ou seja, o governador Ibaneis Rocha teve a sabedoria e ousadia de propor uma abordagem diferente para um banco público, reconhecendo que ele podia ter um impacto social relevante e o que nós estamos fazendo é transformando essa visão em realidade junto com os 4.500 empregados que também acreditam nisso e que também zelam por esse BRB cada vez mais forte. 

O banco acabou de completar 54 anos. Qual a mensagem o senhor gostaria de deixar para os colaboradores e a população do DF?

Primeiro a gente tem que reconhecer a bela história que o BRB tem de apoio ao desenvolvimento de Brasília. Quando a gente conversa com a população, com o empresariado, eles sempre têm boas lembranças de como o BRB ajudou-os a construir alguma coisa, tanto que o mote que escolhemos para o aniversário é: essa é a minha melhor história, ou seja, várias pessoas contando como o BRB transformou a sua vida.

Olhando para a frente o que a gente espera é um banco mais moderno, mais forte, mais presente no dia a dia do brasiliense e ganhando escala, espaço em outros estados e todo o território nacional, incluindo no campo digital. O BRB continuará apoiando o brasiliense a realizar seus sonhos e objetivos de vida no campo pessoal e profissional e ajudando a transformação e melhoria do ambiente econômico e social no DF. A mensagem é: contem com o BRB pelos próximos 54 anos. Nós estaremos aqui fortes e à disposição de transformar a vida do cidadão do Distrito Federal.

*Com informações do Brasília Regional de Brasília

AGÊNCIA BRASIL
REDAÇÃO JK NOTÍCIAS

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